terça-feira, agosto 09, 2011

CREATINA

A creatina é um metabolito rico em energia, encontra-se essencialmente no músculo.

Estudos demonstram que a ingestão de suplementos de creatina aumentam a creatina muscular em cerca de 30% e fosfato de creatina em 20%. Os melhores resultados obtém-se em indivíduos com baixos níveis de creatina, por exemplo os vegetarianos.


Existe uma relação entre a ingestão de creatina e o crescimento muscular, a creatina trabalha em conjunto com a adenosina trifosfato (ATP), proporcionam energia para distintos processos nas células musculares, estes processos são; contracção muscular, síntese proteica e transporte de minerais. O fosfato de creatina é uma forma energizada de creatina e funciona como reserva de energia, sempre que o organismo usa a adenosina trifosfato (ATP) de forma mais rápida do que aquela a que consegue repor, o fosfato de creatina transfere a sua energia para a andenosina difusfato (ADP) metabolizando mais rapidamente hidratos de carbono e gordura, repondo assim os níveis de andenosina trifosfato (ATP). Resumindo, a ingestão de suplementos de creatina promove o aumento da força e da potencia, diminui o tempo de recuperação, retarda o aparecimento de fadiga e aumenta a sintese proteica.


A creatina deve ser tomada numa fase inicial, 3 a 5 dias, 200mg por dia por kg de peso corporal, na fase seguinte, 45 a 90 dias, 50mg por dia por kg de peso corporal.

Na fase inicial a ingestão de creatina deve ser dividida em 3 a 4 tomas diárias, principalmente antes e depois do treino.

No restante período, 20 a 30 minutos antes do treino misturada com um sumo de frutas ou um batido de hidratos de carbono, preferencialmente de estômago vazio, pois assim consegue-se potenciar o metabolismo energético.


Pode-se associar a glutamina à ingestão da creatina, pois a glutamina é um aminoácido anticatabólico de excelençia.