A redução do conteúdo das reservas de glicogênio (muscular/hepática) está associada à ocorrência de fadiga. Para melhorar a performance, os hidratos de carbono devem ser ingeridos antes, durante e depois do exercício. A reposição do glicogênio após o exercício é um aspecto fundamental na recuperação.
Dada a importância dos hidratos de carbono para a performance de exercícios aeróbios de longa duração, indivíduos que se exercitam regularmente devem ingerir hidratos de carbono na ordem dos 55 a 60% do seu aporte calórico total diário.
O crescimento muscular ocorre em três fases:
1. Estimulação: O stress, causado durante o treino pelas sobrecargas metabólicas e tensionais, provoca micro lesões nos músculos envolvidos que caracterizam a estimulação.
2. Recuperação: envolve tanto a reparação dessas micro lesões como também o reestabelecimento energético num patamar superior ao anterior. Esta fase de recuperação é fundamental para o desenvolvimento muscular afim de se preparar para estímulos subsequentes mais intensos. Se o atleta não estiver completamente recuperado e houver nova sobrecarga, a resposta fisiológica será negativa desfavorecendo o desenvolvimento muscular. Quando se trata de treino de hipertrofia, acredita-se que a recuperação ocorra entre 48 e 72 horas, considerando tambem uma alimentação adequada, cadencia de execução dos exercícios e outros factores, tais como o descanso.
3. Crescimento: O processo de crescimento muscular, portanto, ocorre não durante o treino e sim no período de descanso. A síndrome do overtraining primeiro manifesta-se ao nível do sistema nervoso, depois ao nível muscular.
Recuperação pós-exercício:
Imediatamente após o exercício: 1 a 2 horas após do treino, os músculos que estavam activos preparam-se para reestabelecer a energia gasta e maximizar a entrada de nutrientes. Este é o estado em que o corpo se encontra mais receptivo à absorção e armazenamento de energia.