terça-feira, junho 02, 2009

HIPERTENSÃO

Hipertensão Arterial é responsável por elevado número de complicações cardiovasculares.

Os valores da pressão arterial de cada indivíduo são determinados pela pressão a que o sangue circula nas artérias do organismo, em consequência da acção de bombeamento que o coração efectua a cada pulsação.

A pressão máxima atingida durante a expulsão do sangue é a chamada pressão sistólica (pressão máxima). Em seguida, a pressão dentro das artérias vai descendo, à medida que o coração se relaxa. A pressão mais baixa atingida é a chamada pressão diastólica (pressão mínima).

A pressão ou tensão arterial de cada indivíduo varia de momento a momento, em resposta às diferentes actividades e emoções.
Considera-se que um indivíduo é hipertenso quando tem uma pressão arterial repetidamente superior ou igual a 140 mmHg para a sistólica e/ou 90 mmHg para a diastólica.

Não existe uma definição claramente estabelecida para os valores da pressão arterial nas crianças. Com a idade a pressão arterial tem tendência a subir. Contudo a pressão arterial elevada no idoso não deve ser considerada normal.

A adopção de um estilo de vida saudável não só é benéfico em termos de prevenção e controlo da Hipertensão, como de diversas outras doenças não transmissíveis (cancro ou diabetes) e bem como da saúde em geral.

A hipertensão é muito mais frequente nos indivíduos obesos e está, nestes indivíduos, associada a outros factores de risco cardiovascular.

Excesso de álcool, hábitos tabagicos, sal consumido em excesso, contribuem para elevar a pressão arterial. Está bem demonstrado que quando se alteram estes hábitos, a pressão arterial reduz.

O exercício físico regular reduz a pressão arterial. A actividade física proporciona outros benefícios, ajuda a emagrecer, reduzir a tensão provocada pelo stress, condicionar um sono mais profundo, melhorar a disposição e elevar as HDL (colesterol bom).

O hábito de fumar eleva a pressão arterial e agrava os efeitos nocivos da hipertensão sobre as paredes das artérias, acelarando a aterosclerose.
A adopção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a hipertensão arterial.

Habitualmente, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas (a única maneira de a detectar é verificando valores tensionais elevados, através da medição da pressão arterial). Em alguns casos, a hipertensão arterial pode, contudo, manifestar-se através de sintomas como dores de cabeça, tonturas, cansaço ou um mal-estar. No entanto, com o decorrer dos anos, uma hipertensão não tratada acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.

A hipertensão arterial, como doença crónica que é, não tem cura. Contudo, é possível um controlo eficaz, baseado na reformulação dos hábitos de vida, e, se necessário, também através de medicação.

A adopção de um estilo de vida saudável proporciona, geralmente, uma descida significativa da pressão arterial. A prática de uma alimentação equilibrada,nomeadamente uma redução no consumo de sal e de álcool, e de exercício físico regular são medidas recomendadas.

Para que o exercício físico traga benefícios à que ter em atenção, o grau de doença, intensidade, frequência e duração de cada sessão de treino.
O exercício dinâmico aeróbio comprovadamente reduz a pressão arterial, no entanto um programa de treino para um hipertenso pode ser complementado com alguns exercícios localizados, realizados também de forma dinâmica e de baixa intensidade. De acordo com as recomendações do ACSM, o treino cardiovascular deve ser realizado entre 40 a 70% da Fc Reserva, com uma frequência de 5 a 6 sessões p/semana e 30 a 45m de duração p/sessão.

INTERVALOS CURTOS DE DESCANSO

Intervalos curtos de descanso entre as séries no treino de força podem aumentar a produção natural de hormônios anabólicos.

É comum encontrarmos nas salas de musculação alguns alunos preocupados apenas com a carga usada, muitas vezes negligenciando uma variável do treino, a periodização: o intervalo de recuperação entre as séries.

Estudos comprovam que um intervalo curto de recuperação entre séries diminui o número máximo de repetições realizadas no exercício, ou seja, se o objectivo do aluno for evitar o decréscimo do número de repetições no decorrer das séries, o ideal é que o intervalo de descanso seja suficiente para que o aluno se recupere entre as series.

Porém intervalos curtos de recuperação também têm seus aspectos positivos, principalmente em relação às produções hormonais. Já se encontra em literatura que intervalos curtos de descanso podem aumentar a produção de hormônios anabólicos durante o exercício.

Um intervalo de recuperação curto pode provocar um estado anabólico no indivíduo. Esse possível estado anabólico do individuo pode contribuir para que haja um aumento do tamanho do músculo, da força máxima, da potência dos músculos treinados e de adaptações do sistema neuromuscular.

Alguns especialistas defendem que não existe um intervalo de descanso "ideal" quando se trata de treino de força, mas sim de uma correcta periodização do treino, visando o objectivo do aluno naquele determinado período do treino.